Símbolos na Liturgia

A palavra “símbolo” se origina do grego symbolon. O verbo symbállo significa “juntar”, “unir” dois pedaços que estavam separados. O significado de símbolo é “algo juntado”, “unido”. Entre nós, há muitos significados para a palavra símbolo, mas na liturgia interessa dizer que símbolo é um sinal visível (uma imagem, um objeto, uma expressão corporal, um gesto, um movimento) que nos permite perceber ou experimentar (nos “ligar”, “unir”) uma realidade invisível, transcendente, ou seja, a realidade de Deus.

O símbolo cristão nos remete para uma realidade muito diferente da nossa. A realidade de Deus é tão profunda e inefável que não conseguimos exprimi-la apenas por palavras. Por isso, recorremos à linguagem dos sinais e símbolos. Um símbolo está relacionado ao significado que ele adquire para nós e à experiência que fazemos com ele.

Os símbolos podem ter um significado para as pessoas individualmente, mas também podem ter um mesmo significado para um grupo de pessoas. A Igreja cristã, por exemplo, possui símbolos comuns ao povo de Deus, e muitos deles estão presentes na liturgia: o peixe, o grão de trigo, a estrela, a cruz, a pomba, a coroa, a manjedoura, a vela, a videira, a ovelha. Estes e tantos outros se originam quase todos da linguagem figurada da Bíblia. 

Ao Senhor Deus pertencem o mundo e tudo o que nele existe; a terra e todos os seres vivos que nela vivem são dele.
Salmo 24.1
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